Um Olhar sobre os Import Maps e seu potencial

Import maps está oficialmente disponível como recurso geral para sistemas que usam JavaScript. Import maps são uma maneira de controlar como dependências são carregadas, mapeando URLs para módulos JavaScript.

Import maps podem simplificar o gerenciamento de dependências, reduzindo a necessidade de configuração manual, o que pode garantir um comportamento consistente em diferentes ambientes.

Uma desvantagem do import maps é o risco de "dependency hell", onde a complexidade das configurações de mapeamento se torna muito grande e difícil de gerenciar tornando o recurso pouco eficaz.

E como usar import maps na prática? Vamos verificar a sintaxe para definir esses mapeamentos e como eles podem ser usados em diferentes contextos.

{
  "imports": {
    "lodash": "/node_modules/lodash-es/lodash.js",
    "lodash/": "/node_modules/lodash-es/",
    "lodash/forEach": "/node_modules/lodash-es/forEach.js"
  }
}

O exemplo anterior define especificadores globalmente, usando a chave imports no mapa de importação. A chave scopes pode ser usada para fornecer mapeamentos em um escopo. Que se aplicam somente quando o módulo corresponde a um prefixo específico de URL.

{
  "scopes": {
    "/a/" : {
      "moment": "/node_modules/moment/src/moment.js"
    },
    "/b/" : {
      "moment": "https://cdn.example.com/moment/src/moment.js"
    }
  }
}

Direções futuras possíveis para import maps

Alguns autores sugerem que o futuro para os import maps envolve uma integração mais próxima com gerenciadores de pacotes e ferramentas de build.

Integração com gerenciadores de pacotes

Import maps poderiam ser integrados com gerenciadores de pacotes como o npm, permitindo as dependências sejam gerenciadas com uma única ferramenta em vez de ter que usar ambos import maps quanto um gerenciador de pacotes.

Isso também poderia permitir um controle mais sofisticado sobre as dependências, como especificar diferentes versões de uma biblioteca para diferentes partes de uma aplicação.

Integração com ferramentas de build

Import maps também poderiam ser integrados com ferramentas como o Webpack e o Rollup, permitindo que os desenvolvedores especifiquem dependências diretamente nos arquivos de configuração de build, reduzindo a necessidade de configuração manual.

Suporte para importações dinâmicas

Atualmente, os import maps suportam apenas importações estáticas, o que significa que as dependências são carregadas no momento em que a aplicação é iniciada. No futuro, os mapas de importação podem ser aprimorados para suportar importações dinâmicas. Permitindo que as dependências fossem carregadas sob demanda, conforme necessário.

Referências

Imagem de capa tirada de "Dependencies Management" em https://hygger.io/guides/agile/project-management/poject-dependencies/

The official Import Maps specification from the W3C - https://wicg.github.io/import-maps/

How to Publish Web Components to NPM - https://justinfagnani.com/2019/11/01/how-to-publish-web-components-to-npm/

A especificação oficial dos mapas de importação da W3C: https://github.com/WICG/import-maps

Building and delivering frontends at scale - https://frontendmastery.com/posts/building-and-serving-frontends-at-scale/